7 Mitos e Verdades sobre os Preservativos

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7 Mitos e Verdades sobre os Preservativos

Os Preservativos, popularmente conhecidos como camisinhas, são uma das formas mais eficazes de proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidezes não planejadas. Apesar de sua importância, ainda existem muitos mitos e equívocos que cercam seu uso. Nesta matéria, vamos explorar na Picantte, a história, sua importância para a saúde e desvendar os principais mitos e verdades sobre eles.

A origem e popularização dos preservativos

A história dos preservativos remonta à antiguidade. Há registros de que povos egípcios, gregos e romanos utilizavam materiais como linho, intestinos de animais e até pele de peixe para criar rudimentares formas de proteção durante as relações sexuais. O primeiro preservativo feito de borracha surgiu no século XIX, graças à invenção da vulcanização por Charles Goodyear, em 1839.

No entanto, foi apenas no século XX que se popularizaram, impulsionados pela evolução da tecnologia do látex e pelas campanhas de saúde pública. Durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, o uso foi amplamente promovido entre os soldados para prevenir a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis.

Atualmente, são fabricados com materiais modernos, como látex, poliuretano e polisopreno, oferecendo maior conforto e segurança.

A importância do preservativo para a saúde

O preservativo é um aliado fundamental na promoção da saúde sexual. Ele é a única forma de contracepção que protege simultaneamente contra ISTs, como HIV, sífilis, gonorreia e clamídia, além de prevenir a gravidez.

Seu uso consistente e correto é recomendado por organizações de saúde, como a OMS (Organização Mundial da Saúde), especialmente em situações onde há múltiplos parceiros ou parceiros desconhecidos.

7 mitos e verdades sobre os preservativos

Mito: Preservativos reduzem o prazer sexual.

Verdade: Hoje, existem ultrafinos que proporcionam sensações naturais, além de variedades com texturas, sabores e lubrificantes para melhorar a experiência sexual.

Mito: Preservativos podem ser reutilizados.

Verdade: São descartáveis e devem ser usados apenas uma vez. Reutilizá-los compromete sua eficácia e segurança.

Mito: Preservativos de látex causam alergia em todos.

Verdade: A alergia ao látex é rara, e existem opções feitas de poliuretano ou poliisopreno para pessoas alérgicas.

Mito: Todos os preservativos protegem contra ISTs.

Verdade: Apenas preservativos de látex ou materiais similares são eficazes contra ISTs. Os “naturais” feitos de membranas animais não oferecem a mesma proteção.

Mito: Preservativos sempre rompem durante o uso.

Verdade: Quando usados corretamente, os preservativos são muito resistentes. Rasgos geralmente ocorrem por uso inadequado ou armazenamento incorreto.

Mito: Usar dois preservativos ao mesmo tempo oferece mais proteção.

Verdade: Usar dois preservativos pode causar atrito entre eles, aumentando o risco de rompimento. O uso de um de boa qualidade é suficiente.

Mito: Preservativos vencidos ainda podem ser usados se parecerem intactos.

Verdade: Preservativos têm validade. Após a data de expiração, o material pode perder sua eficácia, aumentando o risco de rompimento.

Conclusão

Os preservativos são uma ferramenta indispensável para a saúde sexual e reprodutiva. Ao desmistificar as ideias equivocadas sobre eles, podemos encorajar o uso responsável e promover uma vida sexual mais segura e saudável. O diálogo aberto sobre esses tópicos é essencial para derrubar tabus e garantir que mais pessoas façam escolhas informadas.

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